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Bernardo Pires de Lima
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Quotes by Bernardo Pires de Lima
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Ao contrário do que muitos têm afirmado, as várias nuances do populismo nacionalista estão a crescer mais por demérito dos partidos cosmopolitas do que por uma súbita arte e engenho dos figurões que os encabeçam.
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O caso muito particular do Eurogrupo pedia, mais do que nunca, uma reflexão profunda sobre a sua natureza (…) e, até, sobre a bizarria de ser o único organismo comunitário com relevância determinante nos destinos europeus em que o seu presidente acumula com a pasta nacional.
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O umbiguismo e a soberba europeias têm cegado os decisores, esvaziado a natureza política e até a tática da integração, respondendo mal às angústias de quem cá está ou de quem quer para cá vir.
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A experiência de atravessar uma cidade dividida na Europa de 2017 parece tirada de um filme alemão da Guerra Fria, e constitui mais uma vergonha existencial nesta Europa que gosta de se definir como una e livre.
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Estar fora do radar da grande imprensa europeia e dos debates principais não faz de um Estado-membro um país menos importante.
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O Brexit é um teste crítico ao futuro da UE, devido ao precedente legal que estabelece. A perceção de uma certa fraqueza europeia pode revelar-se uma profecia auto-realizável, conduzindo a maior fragmentação.
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A existência de instituições democráticas, eleições, poder judicial independente e imprensa livre não garantem a vitalidade de uma democracia. Muitas vezes, aqueles que chegam ao poder através de eleições tentam minar as instituições e inclinam-se para a autocracia. Sociedades saudáveis só são possíveis quando as instituições democráticas existentes são apoiadas e regularmente verificadas por cidadãos ativos.
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Uso e abuso dos cafés como representação do ócio, da discussão, do tempo para a reflexão, do humanismo das conversas sem telemóvel, de um certo culto da identidade cosmopolita, como nos teatros espalhados pela Europa, enquanto expressão e afirmação da liberdade política onde simultaneamente convergem culturas e ideologias antagónicas, no mesmo espaço democrático e civilizado.
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A questão central é saber se as convicções e o simbolismo são mais importantes do que a cooperação e a liberdade. Por vezes, ideais fortes podem fazer com que líderes políticos coloquem o seu partido à frente do país e impeçam a cooperação. Isto aplica-se não apenas aos partidos de extrema-direita, mas também aos idealistas, que visam tornar a sua filosofia política interna a meta da política externa.
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Ficou claro neste percurso que nós, europeus, nos conhecemos mal. Os clichês abundam, e misturamos países apenas porque são próximos geograficamente, num raciocínio que não faz justiça a cada uma das identidades políticas do xadrez europeu.
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